Tem sido sempre assim. É uma constante. Agito as hostes, aposto tudo e perco. Invariavelmente, perco. (Oooooooooooh, coitadinha d’eu…!! Vamos todos desatar a chorar com a minha autocomiseração!!)
Perder não é necessariamente (nem só) mau. Agora sei fazer esquivas espectaculares e até estou imune a algumas canhonadas!
Mas é o perder que me lixa. O acto de perder. O momento de perder. A frustração. A tristeza de ter pensado e querido (de)mais. Pois, o perder.
Deitar as responsabilidades para cima do ano como se falasse duma má colheita, uma má vindima (“o ano de 2008 foi péssimo”) não serve!
As mangas ficam por arregaçar, os músculos de outrora perdem a fibra. A massa (ou pasta) cinzenta perde fulgor e ocupa-se de desocupações. Foge de pensar, evita o raciocínio, encontra o fácil. O enfadonho torna-se dia-a-dia. Tudo é, então, fulgor. (Tudo o que é externo, entenda-se.) Tudo excita, tudo entusiasma, tudo é magnético, tudo atrai.
Para 2009…
…coisas diferentes. Só diferentes. Nem melhores nem piores. Nem fortes nem fracas. Nem felizes nem tristes. Nem tu nem não-tu. As emoções quero-as todas. Sem caixinhas para as arquivar, nem rótulos para fácil identificação.
E como dizia o outro, “pedras no caminho? Guardo-as todas. Um dia vou construir um castelo!”
(E ao que parece vai ser um T178…!!!!)
(Os braços já estão abertos! Venham de lá esses ossos, caro 2009!)
3 comentários:
Gostei do teu T178... poderei lá passar umas férias?... grátis, claro!
Afectado,
podes lá dar um salto!
Depois mando um postal com o croqui! :)
Mars
Desejo-te um 2009 cheio de saúde e de êxitos na tua vida pessoal e profissional. Boas saídas e óptimas entradas.
Feliz ano novo!
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