Segundo um estudo que foi inventado para este texto, a maior parte dos ginecologistas é homossexual ou é muito mau na cama, porque ninguém consegue passar o dia todo a ver vaginas, chegar a casa e querer ver mais uma. É como já diz o ditado “em casa de ferreiro, espeto de pau”, mas neste caso a mulher do ginecologista está tramada porque nunca verá espeto, pau, ferro ou seja lá o que for.
O ginecologista leva a profissão tão a sério que o sexo anal está fora de questão porque isso pertence a outra especialidade. Aliás, quando a mulher pede algo deste género ele prefere ligar a um colega para ir lá a casa e ver o que se passa. O prazer dos preliminares com um médico desta especialidade também é reduzido a um rasgo de insignificância. Aquilo que começa por ser um momento de prazer “manual” acaba num exame papa Nicolau. Fica claro que, nesta relação, a expressão “mete mais fundo” implica meter até ao cotovelo. Na realidade, a mulher do ginecologista prefere que o homem nunca use os dedos porque tem medo que venha a descobrir algum problema.
No entanto, parece haver algumas excepções. Num documentário sobre o famoso bordel texano Bunny Ranch relatou-se a história de um ginecologista que se desloca periodicamente ao bordel para examinar todas as meninas. Neste caso, ser ginecologista é quase como trabalhar no Centro de Inspecção Automóvel. Ver se há fugas, se há chapa amolgada e dar-lhe o selo verde. Com um bocadinho de sorte, ainda pode pedir ao dono para dar uma voltinha.
O pior é que para a maior parte dos ginecologistas não tem esta sorte. Por isso, passar o dia todo a ver vaginas também deve cansar, principalmente porque não são todas igualmente… apreciáveis. Se umas poderão estar prontas a estrear, com tudo no sítio, outras parecem uma camara de ar cheia de remendos em que se dá mais uma bombada e vai tudo pelos ares. Já para não falar da idade. Ter uma paciente de 25 não é a mesma coisa que ter uma de 75. E se a de 25 vai por obrigação, a de 75 irá porque mais ninguém tem coragem de ver o que se passa ali."
O autor é o famigerado António Raminhos!
Eu ía falar de uma outra profissão, a de esteticista, mas agora sinto-me ensombrada e só quando esquecer o brilhantismo do António é que escrevo! Prontos!!!