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29 de julho de 2009

O fim do mundo em cuecas!


Gostaram do título?
Eu vou repetir para que os mais distraídos também possam usufruir da bela piada! Preparados?

"O Fim do Mundo em Cuecas!"
:)


Pronto, e agora que estamos todos muito mais felizes, vou revelar o verdadeiro intuito deste post escrito. (Que em latim se diz "post scriptum", mas que não é a mesma coisa que um post escrito). Adiante.
A minha motivação primeira não é mostrar-vos a Tia Maya em pelota. Não...
O que me chamou a atenção nesta capa não foi a tatuagem ranhosa (gentilmente apagada - photoshop é o maior! - da mama visível nesta capa). Não...
O que marca aqui não é a lingerie com almofadinhas (vejam com atenção e reparem que a senhora tem almofadas a suportar as glândulas mamárias recentemente revistas e aumentadas). Não, também não era isto que queria apontar...
Importante mesmo é o que esta FHM diz em cima do ombro da Maya: MICHAEL JACKSON - ESPECIAL UMA PÁGINA!!!
Ri-me mais com isto do que ao imaginar o tamanho das maminhas da Maya antes da operação! Então o Miguel Filho-do-Jack morre e a FHM dedica-lhe um especial... de UMA página? UMA?? E a Maya ocupa umas dez páginas...? Só se for para também caber o nariz...
Ah, já sei, este é um número especial dedicado a celebridades que gostam de comer meninos... (Lá dentro, no desdobrável, temos o Carlos Cruz em culottes!).

24 de julho de 2009

stevie wonder date

A minha amiga que diz que eu sou uma oficina (isto fica para outro dia) foi ter um blind date, uma cafezinho à tarde com alguém de quem só ouviu falar. Um amigo dum amigo. Antes de ir, o telefonema:

Ela - Amiga, estou a ir tomar café com aquele. Aquele que vem cá para me conhecer. O que é que estás a fazer?

Eu - Estou a trabalhar… claro.

Ela - Num sábado à tarde?? Olha, mas eu precisava de ti. Se o gajo não for interessante e eu quiser vir-me embora mando-te uma SMS para me ligares. Assim eu digo que tenho uma emergência familiar e que tenho de ir embora.

Eu - Parece-me péssima ideia. Pelo modo como ele quis conhecer-te logo assim sem mais, já deve estar habituadíssimo a estas rotinas, estas deslocações para conhecer miúdas. E se ele for realmente desinteressante já viu esse filme da “emergência familiar” uma dúzia de vezes. Porque é que não fazemos antes assim: aguentas-te à bronca e bebes o cafezinho todo, uma vez que aceitaste o convite. Capice? Se não querias correr o risco, não alinhavas em blind dates. Sendo interessante ou não, fazes esse bem à humanidade de passar um tempo desinteressado – ouviste? “de-sin-te-res-sa-do” – com alguém. Achas-te capaz disso? E pronto… se realmente achares que ele é muito insistente ou só estúpido, nesse caso mandas-me um SMS que eu ligo. E aí vou eu ter contigo e fazemos o nosso típico “good cop / bad cop”! Ok? Estamos entendidas?

Ela - Ma’am, yes Ma’am.

(a verdade é que o cafezinho durou dezoito horas, das 2pm às 8am. Tudo isto existe, tudo isto é triste… J)

4 de dezembro de 2008

Os reis moram nas barrigas...

Pensas que tens o Rei na barriga, é? (Bem, pelo menos assim a olho nu eu diria que cabia aí o Belchior!!)

Há pessoas que me tocam no sistema nervoso central desligando aquele interruptor chamado “pachorra”. Perco as estribeiras com a falta de educação dos tiozorros, daqueles que se acham tocados pela graça divina e, portanto, inspirados, iluminados. Acabo por ter pena deles, mas isso é só algum tempo depois. Quando me pisam os calos fico mesmo com a ira a saltar-me pelos olhos, como os raios que vemos nos desenhos animados.

E tudo isto porquê? Porque há quem se ache maior ou melhor que outras pessoas. Ou que ache que a sua opinião é mais válida. E que ainda fica ofendido por haver opiniões diferentes – que desaforo, alguns pobres humanos ousarem raciocinar!!!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!! (como é que se reproduz por escrito um grito?)

Não tolero. Lamento mas não tolero. A estupidez é ilimitada quando a mente é acanhada, mas ainda há pessoas estúpidas por opção. São ainda mais, e indesculpavelmente, estúpidas! Néscias! Estultas! Ineptas! Asininas!

Blhergh! Só me apetece vomitar-lhes em cima.

Tiram-me tão do sério que me sinto desconcertada por isso. Devia simplesmente ignorá-las, mas é mais forte que eu.

Quem não sabe conviver em sociedade, quem prefere amuar, quem se sente ofendido por existirem opiniões não-coincidentes com a sua… epah… que se foda!

A sério, isso com uma boa descarga sexual é capaz de ir ao sítio. Em vez de despejar nas outras pessoas, fá-lo com um falo! E assim desaparece-me da frente e eu fico momentaneamente feliz. Boa? Vais-te tratar? J

Amigas como dantes…!

(já estou aliviada!)

10 de outubro de 2008

piropo

Cenário:
uma gaja a atravessar a estrada; um tipo a passar de carro, apita e diz: "princeeeeeeesa".

Dúvida:
Será que algum homem crê que vai engatar uma gaja apitando-lhe e atirando piropos?



Pois, está-se mesmo a ver:

- Eh, Princeeeeeeeesa!

- Olá, grandalhão!! O meu nome é Tatiana e está aqui o meu número de telefone. Acabo de ficar louca de desejo por ti. Nunca ninguém me tinha chamado princesa dessa maneira, com o palito no canto da boca e tudo. Liga-me, ok? Mas liga mesmo porque eu vou ficar, em lingerie, à espera do teu telefonema.


Caros amigos, expressões como “oh jóia”, “oh xuxa”, “comia-te toda”, "boazona", "g'anda lasca" e outras (que agora me escapam) servem de repelente!

Mas a explicação para um gajo se armar em engraçadinho está, normalmente, no facto de fazer estas figuras quando está em frente aos amigos.
Assim sim, já temos um contexto e a atitude torna-se compreensível. O dorso prateado está apenas a querer mostrar aos outros machos quem é dominante! Sim, porque a cena dos duelos e das manifestações de força estão ultrapassados!

Agora as "gaijas" querem é homens mais sensíveis, inteligentes, com quem possam falar, homens que usem a cabeça, que sejam intelectualmente desafiantes. E que desafios poderão ser esses, perguntam vocês? Jogar Sudoku no Destak? Ler os clássicos?
Deixem-se disso!! As “bocas” à desgarrada são a única solução: s
ó assim se consegue averiguar, sem margem para dúvidas, quem é o gajo mais digno de ser falado à hora do almoço do dia seguinte. Fantástico...

Lindo lindo é quando uma mulher se vira para um destes galarós e responde:

- Vá, Tarzan. Sai lá da Renault Express e mostra lá esses 30cm de rijeza. Vamos lá mandar uma valente foda ali no beco, mas despacha-te porque ainda tenho que ir almoçar.

Acreditem que a resposta é invariavelmente algo como: “Oh sua badalhoca, eu sou casado, pah!”

11 de setembro de 2008

Feminismo

Este é um tema tramado.

Dou por mim muitas vezes a ser uma machista acérrima, o que me assusta. Gosto tanto da minha condição de muchacha que não me vejo a querer ter os direitos dos gajos! Senão vejamos: se eu fizer merda desculpam-me porque sou gaja; a conduzir, posso infringir o código de fio a pavio, porque o Sr. Agente – antes de mandar encostar – já percebeu que não se pode pedir mais de uma indefesa, fofinha e (portanto) vulnerável mulher!


Já um homem... bem... um homem não chora, um homem é forte;

Um homem não é romântico, é prático;

Trabalha para trazer a comidinha para casa (go get'em tiger!);

O homem pede a conta – e já agora paga-a;

O homem defende a honra à pancada;

Um homem não liga a pormenores sem importância.

(Sim, esta é uma visão muito fechada do que é ser "homem"; estou só a marcar uma posição).


E cada vez mais me apercebo de quão "macha" sou!! Não comecem já a pensar em "macha" como sinónimo de "mulher macho" – pelo contrário. Sou uma chica-esperta armada em independente que traz o próprio sustento para casa, paga as contas das saídas e jantares em dupla, e para quem sexo é sexo, mesmo com snuggles e smoochies.

Sexo é "toma-la-disto-gostei-muito-de-te-conhecer-e-encontamo-nos-por-aí". (Foi informação acessória, eu sei).

Voltando ao ser macha: não percebo porque é que as feministas defendem coisas como o dever de manter as pilosidades todas que Deus (ou a descendência do macaco) nos deu! Por que raio gostaria eu de ser peluda?

Ok, o meu professor de faculdade Eduardo argumentaria que o machismo já está tão instituído que eu tenho como minhas opções estas ideias que, no fundo, são ditames da sociedade…

Não me venham com tretas!

Não gosto de pêlos porque os acho feios. E fazem calor (sim, calor!). E se eu tenho direito de os deixar crescer, também tenho direito de os eliminar.


E já agora, porque é que são as feministas as menos femininas?

Men, até a Eva, nas representações mais arcaicas é uma gaja toda sexy. (Lá vem o Prof. Eduardo dizer que o conceito de “feminino” também foi padronizado e blá blá blá).

Certo, mas tenho um argumento que, creio, fecha a discussão: quando uma gaja se olha ao espelho e se acha boa, ela acha-se boa para si mesma. Não é gira para os outros. É para si mesma.

No extremo, quando ela se vê nua ao espelho e a sua libido dispara (foi bom o eufemismo – assim escuso de dizer que se olha ao espelho e começa logo a tocar-se) quer dizer que a necessidade de agradar ao outro – completamente natural – não se sobrepõe à vontade de se agradar a si mesma. (Ok, e também quer dizer que a miúda sofre de um caso clássico de narcisismo).


Como o slogan de uma marca dizia "Se eu não gostar de mim, quem gostará?" e mais recentemente foi alterado para "Se eu gostar de mim, quem não gostará?".

A questão do feminismo, tanto quanto consigo raciocinar, reside aí. Na auto-estima e no modo como isso transparece. Naquilo que sou independentemente de agradar ou não aos outros.

Se agradar, tanto melhor. Se não, kiss my ass!

Por isso é que há quem diga que o feminismo só é defendido por mulheres feias!

Faz-me rir, sabendo que não é verdade, mas esfrego as mãos... e rio-me diabolicamente ao pensar que sim.


Snuggles e smoochies 4u all

29 de julho de 2008

Alta fidelidade (parte 2)

Retomando a história...

Mais umas férias, mais um matulão! Desta feita, um namoro que resistiu às férias e se fez à distância, com muitas cartas de amor. Cartas de amor. (Sim, ainda foi no século passado)! Ainda este namoro durava... começou outro! Entretanto o primeiro namoro foi para o espaço e fiquei namorada de um só! Ainda este namoro durava... começou outro! E durou alguns meses. Não sei bem como o fiz (nem porquê) mas tive dois namorados sérios (aso mesmo tempo) durante bastante tempo. Demasiado, diria. Gostei demais da experiência. Ou seja, os namoros são histórias encadeadas que vão fazendo sentido quando outras deixam de o fazer.




Ainda este último namoro durava e tive três "casos". Todos mais novos que eu. Não sei se, a partir daqui, alguma vez vou saber ser fiel. Deixo-me levar pelos instintos. Como sou bastante discreta (ou dissimulada) pareço uma anja. O primeiro foi (outa vez) numas férias - agora que escrevo vejo que as férias são o meu ponto fraco!!! Conheci o menino mais certinho do mundo. Certinho, mas que soltou a minha ferocidade toda. Bendito amante. Entretanto, após um ano, ele pôs a mão na consciência, eu não me decidi e decidiu-se ele. Foi melhor assim.
Nr2 foi um amigo duma amiga que era o pecado sob a forma de homem. Não foi uma traição consumada, foi uma série de fantasias que partilhámos sobre como seria se uma série de factos fossem fantasia e se uma série de fantasias fossem factos.
Nr3 foi o porto de abrigo. Ambos namorávamos (pois, com outras pessoas). Depois dos encontros imediatos cada um retomou o seu caminho e já só nos encontramos socialmente. Somos ambos uns descarados sem sentimentos de culpa. O que guardo na memória são os serões libidinosos: como trabalhámos juntos, fizemos muitas horas extraordinárias. Vou dizer mais devagar: muitas horas EXTRA ORDINÁRIAS.

Alta fidelidade (parte 1)

Não sou a melhor pessoa para falar de relacionamentos. Muitos dirão mesmo que sou péssima nesta área, mas não se pode ser perfeito!
Digo isto porque desde sempre fui uma miúda dividida pelos amores. Dos 6 aos 10 anos gostei de dois rapazes... ao mesmo tempo. Um era aaaaalto como um pinheiro e intrigante / inacessível por isso. O outro era traquina e o meu companheiro de travessuras!! Dos 10 aos 11 gostei de outros dois. Um dava-me flores e cartas perfumadas. O outro dançava comigo na escola e quis beijar-me em frente a demasiado público.
Com 10 anos, durante umas férias de Verão, deixei o bonzão de 15 anos k.o. (ou pelo menos é assim que guardo a memória - já que a recordação é minha, posso sempre adorná-la como me convém)!!
Os rapazes mais velhos eram uma constante. Cheguei a apaixonar-me pelo rapaz errado, um durão que me cravava dinheiro todos os dias. Era significativamente mais velho que eu e foi mais ou menos por esta altura que emagreci uns quilos valentes. Pudera,ele dava-me falinhas mansas e eu dava-lhe dinheiro. Ele era uma mistura de bully com sanguessuga!! Curtimos uma vez (blhergh!) e ele deve ter voltado para a América porque lhe perdi o rasto.
Ainda no liceu, gostei de um benzoca da minha turma. Eu gostava dele e os rapazes que o sabiam, conhecendo-me, apostaram que o nosso namoro não duraria mais que uma semana. O benzoca apostou que duraria mais. Eu não sabia de nada e até tive que tomar as rédeas senão o rapaz nunca mais me beijava. Talvez mais valesse não o ter feito. A minha experiência com o "french kiss" foi estranha. O rapaz não tinha uma língua, tinha um berbequim que insistia em conhecer o meu estômago. (Desculpem a imagem, mas queria ser fiel ao sentimento que tive na altura). De facto o "namoro" durou oito dias. O suficiente para a aposta ser ganha pelo benzoca que ainda levou de bónus um beijo de despedida em frente à sala de Eduação Visual, quando não estava ninguém no corredor.
De seguida, mais um menino mau: o típico que só me queria pelo meu corpo! Foi uma "curte" numa visita de estudo que depois se arrastou por mais uns dias em que fui amassada como se fosse uma bola anti-stress... ou DUAS bolas anti-stress!!! :D



(to be continued...)