-Descalça-te e vem. Vem assim mesmo – disse eu, enquanto lançava as sandálias pelo ar. – Despes-te aqui.
Reclinei-me na cama e comecei a desabotoar, devagarinho, a camisa branca que todo o dia me espartilhara.
-Espera – disse ele – vou à cozinha.
Ouvi os pés descalços a percorrer o mármore frio e a porta do frigorífico a ser aberta. Quando chegou à porta do meu quarto já não trazia camisa. Apenas as calças de pinças que, assim sem o resto do fato, me fez lembrar um ardina. Sorri um pouco, com a ideia. Ele achou o sorriso elogioso e eu não o desmenti.
Trazia consigo todos os toppings que havia encontrado: chocolate, caramelo e morango. Eu tinha-me mantido imóvel, lânguida, estendida na cama à sua espera. Os meus últimos botões foram por ele desapertados e o meu farto soutien desapareceu com a habilidade acrobática de uma só mão. Segurou-me contra ele e senti o bater do seu coração.
Afastei-me um pouco e abri a boca, com a língua de fora, a pedir topping.
-Chocolate!, óptima escolha...
2 comentários:
Interessante... :)
Estou à espera das cenas dos próximos capítulos... ;)
the days that follow...
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