3 de setembro de 2008

Declaração de guerra

Hoje estou em baixo. Tudo me afecta, sinto-me um caco. Hoje estou deprimida.
Não queria ser trocada por dinheiro. Não, não fui trocada por uma ricaça. Fui trocada por dinheiro, mesmo! Há quem prefira ter um saco de moedas ao lado do que a mim! Não admira, eu não dou nada a ninguém. Dar? NADA! Trocar ainda pode ser.
E também niguém me dá nada a mim! Tou farta de ser boazinha e queridinha.
Quem me tramar, maltratar ou ousar olhar-me de lado está arrumado! Fica prometido. E publicado para eu me obrigar a cumprir!

2 comentários:

Osc@r Luiz disse...

Terra chamando! Terra chamando!
Vou tentar reverter esse quadro pra retribuir a gentileza da visita:

"Que a força do medo que tenho


Não me impeça de ver o que anseio;

Que a morte de tudo em que acredito

Não me tape os ouvidos e a boca;

Porque metade de mim é o que eu grito,

Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe

Seja linda, ainda que tristeza;

Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada

Mesmo que distante;

Porque metade de mim é partida

Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo

Não sejam ouvidas como prece

E nem repetidas com fervor,

Apenas respeitadas como a única coisa que resta

A um homem inundado de sentimentos;

Porque metade de mim é o que ouço

Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora

Se transforme na calma e na paz que eu mereço;

E que essa tensão que me corrói por dentro

Seja um dia recompensada;

Porque metade de mim é o que penso

Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste

E que o convívio comigo mesmo

Se torne ao menos suportável;

Que o espelho reflita em meu rosto

Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;

Porque metade de mim é a lembrança do que fui,

A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria

para me fazer aquietar o espírito

E que o teu silêncio me fale cada vez mais;

Porque metade de mim é abrigo

Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta

Mesmo que ela não saiba

E que ninguém a tente complicar

Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;

Porque metade de mim é platéia

E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada

Porque metade de mim é amor

E a outra metade... também.


Metade (Oswaldo Montenegro)"


Um beijo e muito obrigado pela visita.
Seja sempre bem vinda!

de Marte disse...

Uma pessoa sente-se logo melhor!
Obrigada!!!