29 de julho de 2008

Alta fidelidade (parte 2)

Retomando a história...

Mais umas férias, mais um matulão! Desta feita, um namoro que resistiu às férias e se fez à distância, com muitas cartas de amor. Cartas de amor. (Sim, ainda foi no século passado)! Ainda este namoro durava... começou outro! Entretanto o primeiro namoro foi para o espaço e fiquei namorada de um só! Ainda este namoro durava... começou outro! E durou alguns meses. Não sei bem como o fiz (nem porquê) mas tive dois namorados sérios (aso mesmo tempo) durante bastante tempo. Demasiado, diria. Gostei demais da experiência. Ou seja, os namoros são histórias encadeadas que vão fazendo sentido quando outras deixam de o fazer.




Ainda este último namoro durava e tive três "casos". Todos mais novos que eu. Não sei se, a partir daqui, alguma vez vou saber ser fiel. Deixo-me levar pelos instintos. Como sou bastante discreta (ou dissimulada) pareço uma anja. O primeiro foi (outa vez) numas férias - agora que escrevo vejo que as férias são o meu ponto fraco!!! Conheci o menino mais certinho do mundo. Certinho, mas que soltou a minha ferocidade toda. Bendito amante. Entretanto, após um ano, ele pôs a mão na consciência, eu não me decidi e decidiu-se ele. Foi melhor assim.
Nr2 foi um amigo duma amiga que era o pecado sob a forma de homem. Não foi uma traição consumada, foi uma série de fantasias que partilhámos sobre como seria se uma série de factos fossem fantasia e se uma série de fantasias fossem factos.
Nr3 foi o porto de abrigo. Ambos namorávamos (pois, com outras pessoas). Depois dos encontros imediatos cada um retomou o seu caminho e já só nos encontramos socialmente. Somos ambos uns descarados sem sentimentos de culpa. O que guardo na memória são os serões libidinosos: como trabalhámos juntos, fizemos muitas horas extraordinárias. Vou dizer mais devagar: muitas horas EXTRA ORDINÁRIAS.

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