7 de outubro de 2008

os príncipes e os sapos



A andar por aí tropecei neste post que me deixou intrigada. Pergunta assim: o teu marido casava outra vez contigo?

Olhei para isto e pus-me a pensar...
...mas foram só quatro segundos debruçada sobre o tema e entretanto fui almoçar.


Depois do almoço, a ver um DVD ja meio riscado voltei a pensar nisso (porque de barriga cheia parece que resulta melhor). E quando penso a segunda vez no mesmo assunto, toca o alarme: "tu queres ver que vou ter de reflectir realmente sobre um tema? Já uma pessoa não pode ver o Serendipity pela trigésima sexta vez em paz?"

Retomando a pergunta, mas extrapolando a parte do marido e do casamento (de que fujo como o Diabo da cruz!) e virando a questão para o meu umbigo... será que eu fazia tudo outra vez? Que "casava" com quem fui "casando?
Terei dado as oportunidades certas a mim e aos outros?
Voltaria a passar pelas mesmas camas, pelas mesmas peles, teria encarado os compromissos da mesma forma?


Terei andado atenta ou será que quando o príncipe encantado apareceu eu estava no charco a beijar sapos?

Creio que com a possibilidade de voltar atrás, não por arrependimento, mas por curiosidade, indagava mais. Entregava-me mais aos impulsos e menos aos padrões e aos olhos inquisidores. Com menos medos, com menos certezas, que resultariam em mais picos de felicidade e nos respectivos picos de angústia.


Era, no entanto, uma forma de experimentar não ser eu.

2 comentários:

J. Maldonado disse...

O princípe encantado é o ópio das mulheres... Simplesmente não existe!
O tempo não volta atrás, por isso há que olhar para a frente. Conjecturar sobre possibilidades passadas é uma perda de tempo, pois o que interessa é o agora e o depois...
Porque é que as mulheres andam sempre na eterna demanda do princípe encantado?... :D

de Marte disse...

porque enquanto nao encontramos o homem certo vamos curtindo com os homens errados, that's why...