13 de abril de 2011

pet me

Hoje a minha cama está vazia.
Ontem, livre.
Anteontem, inabitada.

Hoje o meu telemóvel andou silencioso.
Ontem, mudo.
Anteontem, calado.
  
Estou desejosa do seu toque. Que regresse do paraíso e me preencha. Fisicamente. Que me preencha.
Me esgote.
Quero a ânsia do toque, a respiração contra a minha.
Falar com as bocas tangentes, adormecer em colher, acordar com o calor excessivo que os dois corpos produzem, incapazes de se largar.

[Acho que é mais ou menos por esta altura que as pessoas arranjam animais de estimação…] 

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