Hoje a minha cama está vazia.
Ontem, livre.
Anteontem, inabitada.
Hoje o meu telemóvel andou silencioso.
Ontem, mudo.
Anteontem, calado.
Estou desejosa do seu toque. Que regresse do paraíso e me preencha. Fisicamente. Que me preencha.
Me esgote.
Me esgote.
Quero a ânsia do toque, a respiração contra a minha.
Falar com as bocas tangentes, adormecer em colher, acordar com o calor excessivo que os dois corpos produzem, incapazes de se largar.
[Acho que é mais ou menos por esta altura que as pessoas arranjam animais de estimação…]
Sem comentários:
Enviar um comentário